capa site entrevista emoesLidar com as próprias emoções ainda é um desafio para a maioria das pessoas. Quando não entendidas, podem desencadear dramas diversos, simples, complexos ou intensos e até mesmo doenças. Especialmente com o uso da internet, as pessoas têm experimentado cada vez mais emoções variadas. Uma imagem ou vídeo que passa na timeline de uma rede social, por exemplo, é capaz de acionar gatilhos para diversas emoções, nem sempre fielmente expressadas pelos emoticons virtuais, emojis ou, popularmente conhecidos como as famosas “carinhas”. 

Visando explicar melhor o comportamento da pessoa e do seu espírito diante das situações vivenciadas no cotidiano, seja no ambiente virtual ou físico, a psicoterapeuta reencarnacionista Karina Sensales concedeu entrevista sobre o assunto ao Portal ABPR. Segundo ela, as emoções são resultado da forma como se interpreta a encarnação, os fatos e as situações vivenciadas. E, que a mudança de emoções ocorre como consequência da correção do raciocínio, ou seja, quando a pessoa compreende que tudo o que está nela é gatilho para melhorar suas reações diante das situações vivenciadas. “As sessões de investigação do inconsciente, utilizadas na psicoterapia reencarnacionista podem ajudar a pessoa a equilibrar suas emoções e, principalmente, a cultivar as positivas”, afirma. 

(Jornalista) Como a psicoterapia reencarnacionista pode auxiliar uma pessoa a lidar melhor com suas emoções diárias?

Karina SensalesKarina: Quando uma pessoa inicia o tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista ela já começa a tomar consciência da sua proposta de reforma íntima, a sua personalidade congênita e as inferioridades que veio melhorar na atual encarnação. A partir daí ela compreende que tudo que sente vem dos seus raciocínios falíveis e que nada é gerado pelo externo. Mas, que tudo é causado pela maneira como ela enxerga os fatos e as situações da sua vida. Quando essa mudança de visão é internalizada, a pessoa deixa de ser refém das suas emoções inferiores e começa a modificar seu padrão de pensamentos e sentimentos, melhorando a vibração das suas emoções. Assim, começa a cultivar emoções positivas e pensamentos alinhados com o seu Eu Superior. 

(Jornalista) As emoções podem afetar o equilíbrio do corpo e do espírito?

Karina: Sim, considerando que as emoções são resultado da forma como interpretamos a nossa encarnação, os fatos e as situações vivenciadas. Quando os pensamentos estão baseados na visão míope do ego, que normalmente é autocentrado, vitimado e egoísta, as emoções geradas são de padrão inferior. Logo, essas emoções impregnam o corpo, provocando doenças e desequilíbrios. A mudança da emoção advém da correção do raciocínio, compreendendo que tudo está em nós e que tudo é gatilho para que melhoremos nossa reação diante das situações vivenciadas. Quando a pessoa muda o pensamento, ela enfraquece o sentimento e melhora o seu estado de espírito. As pessoas não nos causam raiva. Nós é que temos a tendência em sentir raiva e reagir assim quando somos contrariados. Logo, a mudança necessária é aprender a reagir de outra maneira que não seja pelo raciocínio da raiva. Dessa forma, entregamos o comando do nosso pensamento para o Eu Superior, alinhando nossa encarnação com o propósito da reforma íntima e maturação do nosso ego. 

(Jornalista) Como se dão as emoções durante uma sessão de investigação do inconsciente na psicoterapia reencarnacionista?

Karina: A investigação do inconsciente mostra quais são os padrões de comportamento que a pessoa vem repetindo há várias encarnações e que precisam ser modificados através da mudança do pensamento. A investigação do inconsciente ajuda a pessoa a se desligar desses fatos pretéritos e das vibrações que essas memórias causam no seu inconsciente. Quando isso acontece, a força de determinada tendência de comportamento começa a diminuir, ficando mais fácil de efetivar as mudanças e realizar a reforma íntima. A investigação do inconsciente não só desliga a pessoa das emoções negativas que reverberam em seu ser (medo, ansiedade, apego, controle, competitividade, etc), mas também a conecta com emoções positivas como coragem, alegria, força de vontade, empatia, etc. Nesta segunda, a reconexão se dá quando a pessoa chega ao Ponto Ótimo, recordando como era a sua vida no Plano Espiritual, como se sentia quando estava lá e como agia. Essa não é uma simples recordação, mas uma oportunidade que os Mentores oferecem a pessoa de recordar-se quem é de verdade e como se comporta quando está de volta à Casa e reconectado com o seu Eu Superior, com a sua Essência Divina. Assim, a pessoa termina a investigação do inconsciente reconectado com esse momento e, onde termina a recordação, fica a sintonia. 

(Jornalista) Há emoções de vidas anteriores que podem influenciar na reencarnação atual? 

Karina: Sim, todas as vezes que passamos por situações negativas em nossa atual encarnação, o inconsciente se reconecta com situações pretéritas semelhantes e as emoções afloradas são potencializadas devido a sintonia que se estabelece. Por exemplo, se uma pessoa sofre um assalto e sente medo, seu inconsciente conecta-se com recordações em que se sentiu assim. Nesse momento, seu medo aumenta porque, para seu inconsciente, é como se aquilo estivesse acontecendo novamente. Não há tempo/espaço, a pessoa sente-se naquela situação.

(Jornalista) Algum caso de superação que poderia relatar? Seja pessoal ou de alguma pessoa que tenha atendido? 

Karina: Quando comecei a fazer meu próprio tratamento com a psicoterapia reencarnacionista tinha uma grande tendência a sentir rejeição. Sempre que uma situação de rejeição ocorria, me sentia triste, solitária e com uma grande sensação de impotência. Achava que as pessoas não gostavam de mim. Após realizar as sessões de IdI, fui compreendendo que esse era um padrão repetitivo e que as pessoas não me rejeitavam. Era eu quem enxergava tudo como rejeição. Uma ligação não atendida, um olhar diferente, um não, tudo para mim era sinal que estava sendo rejeitada e que aquela pessoa não gostava de mim. Tudo isso era uma interpretação falível dos fatos da minha vida. Ao compreender que precisava trabalhar essa tendência e com os desligamentos de várias vidas passadas em que me senti rejeitada, consegui mudar esse comportamento. Hoje, minha tendência de rejeição está bem menor. Agora, já compreendo que não estão me rejeitando. Consigo mudar meu pensamento e a emoção enfraquece. É uma grande libertação sair dos padrões negativos e conseguir sentir paz diante das adversidades. 

Karina Sensales está psicoterapeuta reencarnacionista na ABPR desde 2012. Está ministrante de cursos da ABPR desde 2016, formando turmas em Brasília, Cuiabá, Campo Grande e Três Lagoas. É Mestre Reiki, terapeuta holística, terapeuta floral, astróloga e atua em Brasília-DF. 

Comunicação ABPR

Denise Rasmussen Reis (Jornalista Profissional)