(extraído do livro “Tratando Fobia, Pânico e Depressão com a Terapia de Regressão a Vidas Passadas” – Mauro Kwitko – Besourobox Edições)

A visão tradicional

 

Na visão tradicionalmente aceita, o transtorno do pânico é um distúrbio ni­ti­da­mente diferente de outros tipos de ­ansieda­de, que caracteriza-se por crises súbitas, sem fatores de­sencadeantes aparentes e, frequentemente, de tendência a tornar a pessoa incapacitada a levar uma vida normal. Depois de uma 1ª crise de Pânico, por exemplo, enquanto a pessoa dirige, está fazendo compras em uma loja lotada ou está em algum local aberto, uma praça, um estádio de futebol, ela pode desenvolver um medo ­irracio­nal dessas situações e começar a evitá-las. Gradati­vamente, o ­nível de ansiedade e o medo de uma nova crise podem atingir proporções tais que a pessoa com o transtorno do pânico pode até se tornar incapaz de dirigir ou sair de casa. Nesse estágio, diz-se que a pessoa tem Transtorno do Pânico com Agora­fo­bia. Desta forma, o transtorno do pânico pode ter um impacto tão grande na vida cotidiana de uma pessoa como ­outras doenças mais graves, a menos que ela receba um tratamento eficaz e seja compreendida pelos demais.

O transtorno do pânico é definido como cri­ses recorrentes de forte ansiedade ou medo. As crises de pânico são intensas, repentinas e inesperadas, e provocam nas pessoas uma forte sensação de mal-estar físico e mental juntamente a um com­portamento de fuga do local onde se en­contra, seja indo para um pronto-socorro, seja buscando ajuda de quem está próximo, seja querendo voltar para casa.

A reação de pânico é uma reação normal quando existe uma situação que favoreça o seu surgi­mento, por exemplo, estar num local fecha­do onde começa um incêndio, estar afogando-se ou em qualquer situação com iminente ­perigo de morte, nesses casos, a sensação de pâ­nico é normal. Mas o pânico passa a ser identificado ­co­mo patológico, e por isso é chamado de trans­tor­no do pânico, quando essa mesma reação ­acontece sem motivo aparente, espontaneamente, e come­ça a repetir-se.

Os pacientes do transtorno do pânico procuram ajuda profissional, sem que ninguém seja capaz de lhes dizer qual a verdadeira origem de seus males. A pessoa passa por uma série interminável de consultas e exames, mas poucas vezes tem o seu proble­ma resolvido. Cerca de ¾ das pessoas com este distúrbio mental tratam-se com car­dio­logistas, neurologistas ou outro especialista, e não com um psiquiatra ou psi­có­logo. A maioria dos portadores do transtorno do pânico não trata a sua doença de forma adequa­da, e um diag­nóstico errado pode levar essas pessoas a conviverem com enormes ­desconfortos que acabam se estendendo para toda a sua família.

Os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem nenhuma causa apa­rente. Os sintomas são como se fosse uma pre­paração do corpo para alguma coisa terrível. A reação natural diante de um perigo é acio­nar­mos nossos mecanismos de fuga, em que o orga­nismo procura aumentar a irrigação de sangue no cérebro e nos membros, para ­fugir, em detrimento de outras partes do corpo. E a pessoa pode ter uma forte tensão ­muscu­lar, pal­pi­ta­cões, ­tonturas, atordoa­mento, náusea, dificuldade de respirar, boca se­ca, cala­frios ou ondas de ­calor, sudorese, ­sensação de estar sonhando ou dis­torções de percepção da ­realida­de, sentir terror, uma sensa­ção de que algo inima­gi­na­vel­mente ­horrível está prestes a ­acontecer e de que se é impotente para evitar tal acontecimento, confusão, pensamento rápido, medo de perder o controle, medo de fazer algo embara­çoso, medo de morrer, vertigens, sensação de debilidade, etc.

Uma crise de pânico dura ­minutos ou horas, e é uma situação muito angustiante. A maioria das ­pessoas que têm uma crise terão outras, se não tratarem. O tratamento psicológico e medicamentoso ameniza as crises e pode, eventualmente, fazerem-nas desaparecer

 

A visão reencarnacionista

1.Medo irracional:

O pânico que as pessoas sentem não é irracional, pelo contrário, é verdadeiro, verídico, mas as pessoas, os seus familiares e os profissionais que tratam esses distúrbios não encontram explicação para os sintomas, não os entendem. Procuram na infância, procuram nos arquétipos da huma­nidade, procuram nos neurotransmissores, e nunca vão en­contrar aí, pois o transtorno do pânico é uma sintonia com fatos altamente traumáticos de outras encarnações. O medo chamado de “irracional” ocorre porque, naquele momento, o Inconsciente identifica uma situação similar à qual a pessoa já passou em outra época e que está ainda ativa. Quando o Inconsciente sente que algo parecido com o que aconteceu em outra encarnação, pode acontecer novamente, aciona todos os mecanismos fisiológicos para fugir ou para lutar, e daí vêm os sintomas.

2.Tratamento eficaz:

Concordamos plenamente com a ­necessidade da reali­zação de um “tratamento eficaz”, mas o que é um tratamento eficaz? Tradicionalmente, um tratamento eficaz é constituído de dois aspectos: o psicológico e o medicamen­toso. O psicológico tradicional, indo apenas até a infância, e o medi­camentoso, indo apenas até os neurotrans­mis­sores, poucas vezes consegue ser um tratamento eficaz, em termos de cura, não de amenização ou supressão dos sintomas. Todos os terapeutas de regressão no mundo recebem, diariamente, pessoas que estão há muitos anos, às vezes décadas, ­sendo submetidos a esses trata­mentos “eficazes”, e o que se consegue, freqüente­mente, com esses tratamentos é uma melhora parcial, temporária quando muito, até ser neces­sário aumentar a dose do psicotrópico ou trocar por outro, ou tentar um mais moderno, algum de última geração...

O tratamento eficaz, na nos­sa opinião e na de milhares de médicos, psicólogos e tera­peutas alternativos em todo o mundo, é ir buscar a origem do que causou o transtorno do pânico, ir onde ele está. E em 100% dos casos, na nossa estatística, está em vidas passadas e, se a pessoa não desligar-se de lá, não se pode falar em um tratamento realmente eficaz. O que existe oficialmente, é um tratamento ao ve­lho estilo alopático de remédios químicos palia­tivos para baixar a adrenalina e aumentar a sero­tonina, tratamentos psicológicos de diversas linhas, etc., quando essa “doença” é uma fixação na me­mória e só pode ser curada indo na memória.

3.Seja compreendida pelos demais:

As pessoas que não acreditam ou não lidam com a Reencarnação queixam-se de que não têm a mínima idéia de por que sentem isso, por que têm as crises, de onde vem esse medo, esse terror, subitamente, ­querem compreender o seu sofrimento e encon­trar uma solu­ção definitiva. As pessoas que acreditam na Reen­car­nação queixam-se de que sabem que o que ­sentem não é desta vida, é de vidas ­passadas, mas os psicó­logos e psiquiatras que já consulta­ram não acreditam ou, se acredi­tam, não querem falar sobre isso, e elas ­querem tratar-se com profissionais que lidem com esse passado. Muitos psicólogos e psi­quiatras reencarnacionistas não ­traba­lham com a Terapia de Regressão porque ­entendem que a Lei do Esquecimen­to deve ser respeitada. Nós, da ABPR (Associa­ção Brasileira de Psico­terapia Reencarnacio­nista), também pensamos assim, por isso não dirigimos a recordação (regressão), apenas ajudamos a pessoa a promover um relaxamento do seu corpo físico e uma elevação de sua freqüência, para que os seus  Mentores Espirituais direcionem a investigação do inconsciente para a situação originária do pânico, onde ela ainda está sintonizada e que é ativada quando seu Inconsciente acha que aquilo vai acontecer de novo... E somos totalmente contrários ao incentivo ao reconheci­mento de pessoas do passado, como é feito por alguns tera­peutas de regressão no ­Brasil e no mundo, por ser uma gravíssima infração à Lei do Esquecimento.

4.Um comportamento de fuga do local onde se encontra:

No momento em que a pessoa está em ­crise de pânico e, a todo custo, quer fugir do local onde se encontra, escapar, voltar para casa, procurar ajuda, ir a um Pronto-Socorro, ela não está mais apenas aqui, no momento presente, está também lá naquela vida passada, onde tudo o que queria era realmente ­fugir do local onde estava sendo atacada, onde estava acon­tecendo uma tragédia, onde ia ser linchada, ­enforcada, estava em um local pegando fogo, etc.

A crise de pâni­co “irracional”, “sem motivo”, é in­tensa, dramática, apavorante, porque ela está regredida, está aqui e lá naquela encar­na­ção, onde o medo está realmente ­acontecendo, só que, quando estava lá, sabia o que era, ­quando está aqui, na vida atual, aquilo emerge de dentro do seu Inconsciente, e não tem a mínima idéia do que é! E pior, o seu psicólogo e o seu psiquiatra também não, a não ser os psicólogos e os psiquia­tras que acreditam na Reencarnação, mas a maio­ria deles não tem coragem de assumir publicamen­te sua convicção e não trabalham com ela em seu consultório.

5.Sem motivo aparente:

O motivo não é aparente porque ele está escondido dentro do Inconsciente. Quando uma pessoa entra em pânico ela está regredida para o passado e lá está o motivo.

 

6.Sem que ninguém seja capaz de lhes dizer qual a verdadeira origem de seus ­males:

Todos os tera­peutas de regressão que lidam com a Reencarnação, são capazes de dizer a verdadeira ­origem de seus males: traumas de vidas passadas. E também são capazes de melhorar muito ou curá-los, em poucos ­meses, se as forças ­interiores e exteriores dos pacientes assim o permitirem. As forças interiores que podem prejudicar o trata­mento geralmente são sentimentos de culpa ad­vindos de outras encar­nações que fazem com que a pessoa acredite que não pode melhorar, curar-se, que não merece... As forças exteriores são os Espíritos obsessores que estão ali, ao seu lado, in­fluen­cian­do-os mentalmente para abandonar o trata­mento.

7.Distúrbio mental:

O que é um distúrbio mental? É uma altera­ção da mente, são pensamentos estranhos, inex­pli­cáveis, de difícil ou impossível entendimento. Mas onde está a mente? No cérebro? Não, a mente está no nosso 3º corpo, o corpo mental, pois somos um Ser Energético constituído de vários corpos. O corpo físico é o temporário, o descar­tá­vel, o único facilmente visível, o corpo ­emocio­nal é sede dos ­sentimentos e das sensações, e o corpo mental é a sede dos pensamentos. Esses e outros corpos ainda mais sutis, constituem o que as ­religiões chamam de Espírito. Para afetar ­beneficamente um distúrbio mental, é preciso ir até o corpo mental, a sede do pensamento, e os remédios químicos não chegam nem perto disso, pois param no ­cére­bro, e aí os pensamentos não estão. Para chegar nos pensamentos, um procedimento que preten­da ser curativo tem de ter a mesma sutileza ­deles, e essa é energética, ou então desligar os pensamentos prejudiciais de sua origem, que é o que faz a regressão, atuando diretamente na memória.

Cada pessoa deve procurar o profissio­nal de saúde mental e emocional que se encaixe em suas convicções, em sua maneira de enxergar a vida, e podemos dividir esses profissionais em duas cate­gorias: os que não acreditam e os que acreditam na Reencarnação. As pessoas que não ­acreditam na Reencarnação devem procurar os profissionais que também não acreditam nela e submeter-se aos tratamentos pertinentes a essa visão. As pessoas que acreditam, devem pro­curar os profissio­nais que também acreditam, para poderem buscar a origem dos sintomas, realizar uma inves­tigação em seu Inconsciente e, se necessário, uma investigação em seu entorno espiri­tual, nos Centros Espíritas gratuitos. Mas grande parte das pessoas que têm fobia ou sofrem de pânico e acreditam na Reencarnação, fica anos, décadas, tratando-se com profis­sionais que não acreditam, e, ao invés de procurar resolver o problema lá na raiz, ficam tratando os sintomas.

 

9.Não tratam sua doença de forma adequada:

A forma adequada é a for­ma de cada um, de cada profissional. Para os que seguem a ­linha tradicional, a forma adequada é tratar a infância, a vida atual e os neurotrans­missores. Para os terapeutas alternativos, a forma ade­quada é ajudar a abrir o Inconsciente das ­pessoas para que, de lá de dentro, mal compa­rando com um furúnculo, saia o que está incomodando, aflore, como uma limpeza, uma exo­neração.

10.Como se fosse uma preparação do corpo para alguma coisa terrível:

Não é como se fosse, é mesmo uma prepara­ção do corpo para alguma coisa terrível! No mo­mento do pânico, a pessoa está mesmo em pânico, lá naquela vida onde uma coisa terrível vai acontecer ou está acontecendo! Quem já fez regressão a vidas pas­sadas ou quem assistiu, sabe que estamos vivendo ­várias vidas concomitante­men­te, e na ­regressão aflora a vida passada que está incomodando, para poder ser eliminado.

 

11.Algo inimaginavelmente horrí­vel está prestes a acontecer e é impo­tente para ­evitar tal acontecimento:

Um ataque de um poderoso exérci­to ­inimigo, de uma tribo rival, o mo­mento do seu enforcamento, de um estupro, um incêndio terrivelmente ameaça­dor, não é al­go inima­ginavelmente horrível, onde se é impo­tente para evitar tal acontecimento? Como é possível que um Concílio realizado em 553 d.C. tenha conseguido afastar a Reencarnação de algumas Religiões e da ­Psicologia e da Psiquiatria até hoje, e com isso uma enorme possi­bilidade de cura efetiva das fobias, do transtorno do pânico, das depressões severas, das dores ­físicas crônicas, etc.?

12.Medo de morrer:

Uma pessoa regre­di­da a uma ­situação terrivelmente ameaçadora em uma vida passada, sente o enorme medo de ­morrer que sentia lá. A pessoa em pânico está lá no passado, com um medo enorme de morrer e, pior, nesse momento o seu Inconsciente sabe que morreu mesmo, ou conseguiu sobreviver mas aquilo lhe afetou profundamente, a ponto de trazer esse trauma até hoje. A possibilida­de de cura? Recordar a situação, a morte lá, o ­desencar­ne, a sua subida para o Mundo Espiri­tual, recordar que tudo foi passando, melhorando, até recordar que ficou bem, e aí podemos encerrar a recordação: está desligada de uma vida originária do pânico. Mas, geralmente, pela nossa experiência de 22 anos, em cerca de 20.000 pessoas regredidas, existem 3 ou 4 encarnações passadas que devem ser acessadas, recordadas e desligar-se de lá. Isso pode ser feito em 2 ou 3 sessões de investigação do inconsciente. Sem a necessidade de anos e anos de tratamento e sem remédios.

Sintomas do Transtorno do Pânico

A visão tradicional

 A visão reencarnacionista

1.Aceleração da frequência cardíaca, su­dorese, tremores:

Esses sintomas clássicos são provocados pelo aumento da adrenalina, o que ocorre quando esta­mos em um momento de estresse, em uma situa­ção de perigo, de morte iminente, uma ameaça mui­to severa em que temos de fugir ou lutar. Mas isso não está acontecendo... Por que ela está assim, com taquicardia, suando, tremendo?  É que é isso mesmo o que está acontecendo em outra vida: ela está lá, numa crise de pânico. Aqui, olhando em volta, nada está acontecendo, mas lá sim, e isso é considera­do sintoma, mas, na rea­lidade, é o que está acontecendo mesmo, lá. As pupilas dilatam-se, o coração acelera para irrigar mais os músculos, a respiração fica ofegante, tudo devido à liberação maior da Adrenalina. É nosso condicionamento para sobrevivermos caso haja algum perigo real, é um sistema de alarme, que é disparado sem que haja qualquer perigo externo evidente. Tudo isso está acontecendo dentro do Inconsciente.

2.Sensação de sufocação ou ­dificuldade de respirar:

Esse sintoma pode ser decorrente de uma situação de falta de ar, um enforcamento, uma mor­te numa câmara de gás em campo de concen­tração, uma flechada ou um golpe de espada no pescoço, em uma vida passada, e que, de repente, sem um motivo aparente, a pessoa acessa e começa a sentir o que sentia lá. Ela está aqui e está lá, geralmente mais lá do que aqui.

3.Sensação de desmaio iminente:

É o momento do passado em que a pessoa sente que vai cair ou está caindo e não tem mais forças, vai desfalecendo... Geralmente, depois des­se momento vem a morte lá na vida passada.

4.Dor ou desconforto no peito:

Além da ação das substâncias liberadas na crise de pânico que provocam esses sintomas, já ouvimos muitas vezes nas sessões de investigação do inconsciente, as pessoas relatarem mortes por flecha, lança, tiro etc, no peito e, nesse momento, afirmarem que é exatamente igual à dor que sentem quando estão tendo um ataque de pânico.

5.Náusea ou desconforto abdominal:

O medo intenso provoca esses sintomas. Algumas vezes é exacerbado por algo que aconteceu lá na situação original, como estar vendo várias pessoas feridas, mortas, muito sangue, abuso físico ou sexual, etc.

 

6.Tonteiras, instabilidade, sensação de estar com a cabeça leve ou vazia:

No momento em que o medo domina uma pessoa, temos a tendência a querer fugir da situação, e como nós não somos o nosso corpo físico e, sim estamos nele, podemos tentar fugir do corpo, e essa tentativa de saída pode provocar uma tontura, uma instabilidade, uma sensação estranha na cabeça, etc. Por isso, o Dr. Bach, médico inglês do início do século 20, criador da Terapia Floral, criou o Rescue (Resgate), um composto de 5 essências florais para momentos de medo intenso ou pânico, e entre elas está o Clematis, que visa nos manter no corpo, para agirmos como devemos, ou podemos, agir.

 

7.Despersonalização:

É uma sensação comum nos estados ansiosos que pode surgir mesmo fora dos ataques de pânico. Caracteriza-se por dar à pessoa uma sensação de não ser ela mesma, como se estives­se ­observando a si mesmo. Isso não é uma sensação irreal, pois, como sabemos, nesse momento a pessoa está 80-90% lá naquela vida e 10-20% nessa atual. Lá ela era outra pessoa, por isso, a despersonalização. Digamos que aqui, chama-se João, e lá chamava-se Peter. No momento do pânico ela é mais o Peter do que o João, isso chama-se psiquiatricamente de despersonalização, mas não é, é ela aqui e ela lá, muito mais lá do que aqui.  

8.Desrealização:

É a sensação de que o mundo ou o ­ambiente em volta estão diferentes, como se fosse um ­sonho ou houvesse uma nuvem, tudo fica estranho... Como, no momento da crise de pânico, a pessoa está mais numa encarnação passada do que nesta, a sensação de que o mundo ou o ambiente em volta estão diferentes é real, ela está mesmo em outro lugar. Aqui está na rua, no shopping, no cinema, lá na outra vida está num campo de batalha, numa prisão, num cadafalso...

9.Medo de enlouquecer ou de perder o controle de si mesmo:

Lá, na origem do pânico ela está enlouquecendo de medo por não poder evitar o que vai acontecer, de não ter poder para mudar a realidade, não poder sair dali, não ter a possibilidade de alterar aquela situação, está com muito medo, não tem o que fazer, é iminente, vai morrer, vai ser enforcada, vai ser estuprada, não tem o controle do que está acontecendo ou do que vai acontecer... Mas ela está “aqui”, sentindo a mesma coisa.

 

10.Medo de morrer:

O medo de morrer é um dos sintomas mais fortes numa crise de pânico e ele é assim, tão forte, tão dramático, porque a pessoa está com medo mesmo, pode morrer a qualquer momento ou sabe que vai mor­rer, está indo para a sua ­morte! Mas não é um sintoma, é verdade, ela vai morrer ­mesmo! Lá naquela vida... Se não se desligar de lá com sessão de investigação do inconsciente, como vai parar de ter essas crises de vez em quando? Não é uma descarga de neurotransmissores feita de maneira aleatória por um desequilíbrio cerebral, é tudo verdade!

 

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